Sintese
Fomos ao ebay. Não deu. Comprámos numa loja. São pretas. Estamos a falar de bicicletas.
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Na Holanda todas as pessoas usam a bicicleta como meio de transporte. Inclusivamente as senhoras super-bem vestidas com saltos altos, homens de fato, etc.
É comum ver bicicletas com cadeiras adicionais (1 ou 2) que os pais utilizam para transportar os filhos. Existem outras com alcofa (gigante) na parte da frente que pode ter 2 cadeiras para crianças ou ainda ser utilizada para transporte de compras. Os modelos mais interessantes que vimos foram as bicicletas “harley” e outras em que se pedala práticamente deitado.
Como já tinhamos referido, existem inumeros parques de estacionamento espalhados pela cidade, onde se pode deixar a bicicleta desde que presa com um bom cadeado. Uma alternativa são os parques cobertos com horários entre as 6h e as 24h. Nestes é necessário pagar para estacionar – 1,10€ por 24h, 4€ por semana e 11€ por mês.
Com tudo isto, ficámos com vontade de passarmos a usar as bicicletas, como meio de transporte para a Sara Lee e na cidade. Assim sendo, iniciámos a nossa aventura em busca de 2 bicicletas. Começámos por procurar uns chaços nas lojas da especialidade, pois pensávamos que ficariam mais em conta (ERRADO!!!).
Não comprem bicicletas velhas. Um chaço custa 80€ a 100€ e está a cair de podre, sem garantia, sem luzes, com ferrugem, etc.. Ainda chegámos a procurar no eBay, mas rápidamente foi colocado fora de questão, apesar de termos encontrado algumas que se encontravam mesmo na Holanda. Aqui os preços variavam entre os 25€ (as velhas) e os 650€ (as novas).
Dirigimo-nos a uma loja e adquirimos uma bicicleta (149€) e um mega-cadeado (20€). Optámos por um modelo tipicamente Holandês, conhecida como a “bicicleta da avó”, por ser a mais barata das inumeras variedades de bicicletas que existem (bastante mais caras).
Como ainda não temos casa alugada em Utrecht, tivémos de deixar as nossas “meninas” num parque de bicicletas coberto. Deixar as bicicletas no parque é algo que custa bastante ao Renato. Sempre que deixa lá a sua “menina”, dá-lhe um beijinho, afaga o para-lamas, dá uma palmadinha no banco e diz: “Até amanhã, minha linda!” e sai de lá com uma lágrimazita no canto do olho. Nem vos conto as complicações que este rapaz arranja para meter o %@$@£#§ do cadeado na bicicleta.
Assim que comprámos as bicicletas fomos logo nelas para a Sara Lee. Chegámos todos suados e a cheirar a cavalo (o que safou foi o desodorisante).
O Portela ficou com as nalgas a arder durante o dia todo e no dia seguinte andou a cagar de pé (sim ele levava selim).
Para “melhorar”, durante o passeio nocturno do mesmo dia, andámos a carregar o “chefe” (um gajo “grande”, com 85-90 kg) no suporte traseiro. Nos dias restantes usámos as “meninas” para ir jantar e dar uma volta maior pela cidade.
Terminámos a semana com o baptismo: Etelvina (a do Renato) e Matumbina (a do Paulo). Estamos desejosos de voltar para ver se está tudo bem com “elas” (snif snif).
3 comentários:
Devo dizer que as bicicletas têm muito estilo! Já ficam com um belo souvenir Holandês, é o que é. ;)
Bicicletas rascas compram-se nos mercados tipo feira da ladra, por 20 €. E depois vendes pelo mesmo preço qdo vieres embora... :-). Roubam à mesma, mas sempre é menos guito que se perde. Bicicletas novinhas, sempre dentro dos parques cobertos... Mesmo com cadeados xpto, o que eles violam é a fechadura, e já conhecem os modelos todos de cadeado. Por isso esqueçam o ir sair à noite e deixar a bina à porta do bar agarrada a um poste... quem avisa amigo é.
Vieira, o Velho do Restelo
PS: Essa bicicleta tem Ar Condicionado para quente? ;-p
Agora reparo... As vossas bicicletas não têm travões?!
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